Muitas empresas não dão a verdadeira importância de elaborar um planejamento tributário, mas, um plano tributário é fundamental para evitar o desperdício de recursos e aumentar a lucratividade.
O planejamento tributário deve ser realizado antes do ano começar e a adoção de melhores práticas possibilitam que a empresa tenha uma gestão fiscal mais assertiva.
Pensando nisso, criamos este artigo com 4 práticas essenciais para seguir no seu planejamento tributário para 2018.
1. Busque por incentivos fiscais:
Os incentivos fiscais são medidas geradas pelo governo para fomentar a atividade em determinados segmentos de mercado, visando fazer com a economia gire.
Na prática, os governos municipal, estadual ou federal dispensam uma parte dos tributos a receber em prol de iniciativas sociais, esportivas, de saúde e educacionais, entre outras.
Ao adotar a algum incentivo fiscal, sua empresa estará contribuindo com a sociedade e ao mesmo tempo reduzindo a quantidade de impostos que devem ser pagos ao governo.
É o caso, por exemplo, de empresas que concedem licença maternidade de 6 meses para as colaboradoras, podendo deduzir os dois meses adicionais de salário e benefícios pagos do imposto de renda pessoa jurídica.
2. Analise seu enquadramento tributário:
O enquadramento tributário é definido pelas atividades realizadas pela sua empresa. Estar no enquadramento certo pode evitar o pagamento excessivo de tributos.
Empresas que fazem parte do regime de Lucro Presumido, por exemplo, podem migrar para o regime de Lucro Real, desde que estejam de acordo com todos os requisitos, passando a pagar impostos apenas sobre os valores efetivamente recebidos.
Quem já atuava no regime de Lucro Real, mas, observou o faturamento cair devido a crise, pode estudar voltar a fazer parte do Simples Nacional, adquirindo, também, o direito de pagar menos tributos.
Tudo depende de um estudo minucioso do contador e das suas previsões de crescimento futuro, é claro.
Vale citar que se você pretende expandir as vendas em curto prazo, talvez mudar seu enquadramento tributário não seja uma boa ideia.
3. Faça uma revisão de sua atividade econômica:
O CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) define quais atividades sua empresa está habilitada para exercer. Por exemplo: uma editora de livros pode criar conteúdo, editar conteúdo e publicar esse conteúdo, mas ela não pode vender roupas.
O CNAE certo evitará que sua organização pague tributos adicionais ou desnecessários, e ainda, que seja tributado duas vezes (bitributação) sobre uma determinada atividade.
Dentro dessa perspectiva, analise se em algum momento sua empresa deixou de realizar alguma atividade e passou a fazer outras, que possam ser motivo de mudança de CNAE.
4. Automatize processos fiscais e evite multas:
A automatização de processos, principalmente quando o assunto é a área fiscal, torna-se de extrema importância.
O Sistema ERP Protheus Totvs irá automatizar os processos, tornando as obrigações fiscais mais práticas e os dados mais acessíveis, evitando que se perca algum tipo de informação, diminuindo os erros e anulando o retrabalho.